Filmes mudos do Recife da década de 1920 são projetados no Cine São Luiz, com trilha sonora ao vivo.

29/09/2011 10:02

Filmes Mudos do Recife

 

Recife tem o privilégio de ter sido filmada por cineastas desde o início de século 20. Há quase 100 anos, já havia uma produção cinematográfica na cidade, com empresas de produção e diretores como Chagas Ribeiro, Ugo Falandola, Jota Cambieri, Edson Chagas e Gentil Roiz, entre outros, que participaram do Ciclo do Recife na década de 1920. Nesta semana, de quinta a domingo, os recifenses podem rever essas imagens do passado na tela do Cine São Luiz com a Mostra de de Cinema Silencioso.
Para tornar a experiência ainda mais imperdível, músicos como Arrigo Barnabé, Maestro Ademir Araújo e Pedro Osmar tocarão ao vivo novas trilhas sonoras para acompanhar as imagens.
Na programação, há filmes de ficção, como A filha do advogado e Aitaré da praia, e documentários, como Veneza Americana e Grandezas de Pernambuco. A praia de Boa Viagem, o carnaval de 1926 e o Bairro do Recife são alguns dos ambientes que aparecem na tela com imagens em movimento.
 
Veja a programação completa:
 
QUINTA:
17h30
Abertura
18h30
Grandezas de Pernambuco (1925, de Chagas Ribeiro)
Recife no Centenário da Confederação do Equador (1924, de Ugo Falangola e Jota Cambieri)
Carnaval de 1926 (1926, de Edson Chagas)
Música: Maestro Ademir Araújo, com participação da Orquestra Popular do Recife
20h30
Aitaré da praia (ficção, 1926, de Gentil Roiz)
Música: Lívio Tratemberg, com participação dos sanfoneiros Muniz do Arrastapé, Josildo e Diógenes 
 
SEXTA:
19h
Sob o Céu Nordestino (1929, de Walfredo Rodriguez)
Música: Pedro Osmar e participações de Mário Sérgio e Hindenburgo
20h30
Retribuição (ficção, 1924, de Gentil Roiz)
Música: Alex Mono com participações de Roberto Patrício, Thiago Henrique e Fred Chalegre
 
SÁBADO:
19h
Veneza Americana (1925, de Jota Cambieri e Ugo Falangola)
Música: Alex Mono com participações de Públius Lentullus, Pierre Leite, Christiano Lemgruber e Thiago Henrique
 
DOMINGO:
17h30
Revezes (ficção, 1927, de Chagas Ribeiro)
Música: Maestro Ademir Araújo com participação da Orquestra Popular do Recife
19h
A Filha do advogado (ficção, 1926, de Jota Soares)
Música: Arrigo Barnabé com participação de  Vitor Kisil